Depois de uma longa conversa com o meu diário, e depois de o ter guardado, continuei a arrumar o meu quarto. Arrumei a roupa toda do guarda-fatos e quando ia a fechar a porta, reparei que o espelho estava sujo, por isso fui buscar um pano para limpá-lo. De repente, quando o pano tocou no espelho, alguém do outro lado me puxou.
Quando já tinha passado por entre o espelho, levantei-me e perguntei a mim mesma o que é que eu estava a fazer ali, num mundo completamente diferente do meu., ou pelo, menos do que eu estava habituada.
Naquele mundo as casas eram muito pequenas tal como os carros e as pessoas, resumindo e concluindo era tudo mais pequeno do que no mundo normal.
Eu continuava sem perceber o que é que eu estava ali a fazer, no mundo dos anões.
Como eu ainda estava em estado de choque, não me mexia o que levava os anões a pensarem que eu era uma estátua, alguns deles até me tiraram fotografias. E lá estava eu, quieta para não assustar ninguém. Mas a certa altura fartei-me de estar quieta, por isso levantei-me, e como eu já estava á espera todos os anões começaram a fugir. Admiravelmente, houve um que não teve a mesma reacção, apenas ficou parado a olhar para mim. Então peguei nele, e perguntei-lhe:
-Como é que te chamas?
-Eu chamo-me Steven, e tu?
-Eu chamo-me Dulce, mas preferia que me tratasses por outro nome.
-Sim, mas qual?
-Já sei – Gritei eu – Stephanie.
-Gosto da ideia, agora tens um nome parecido com o meu.
Mesmo depois de ter ganho um amigo, eu não me sentia bem no mundo dos anões, preferia mil vezes o nosso.
O Steven apercebeu-se da situação, e deu a ideia de voltarmos ao sítio onde eu tinha aparecido. E assim foi, regressamos ao local, e lá estava o espelho prontinho para me receber de volta. Antes de atravessar o espelho prometi ao Steven que voltava, para o ver. E logo de seguida atravessei-o.
Finalmente tinha chegado a casa.